AVISO: A informação disponibilizada neste site tem como data de referência o ano 2002 e pode encontrar-se desactualizada.


[O Casino de 1910]

 

Época termal
2 de Maio a 31 de Outubro. Horário: todos os dias 8-12h e das 16-19h

Indicações

Doenças do aparelho digestivo: gastro-duodenites, hepato-vesiculares, doenças funcionais do aparelho digestivo. Doenças da nutrição. Doenças do sistema nervoso. Doenças geriátricas (folheto, 2003).

“Esta águas são vocacionadas para doenças de estômago, intestinos e rins, depois também não temos o balneário a funcionar, mas por acaso o balneário pré-fabricado está muito bem equipado, tem tratamento para as vias respiratórias, com bastante gente. Há mais gente a fazer tratamentos de vias respiratórias do que de banhos.” (informante)


Tratamentos/ caracterização de utentes

Director clínico Dr. Morais Morgado, 5 técnicos de balneoterapia.
Ingestão de água.
Balneoterapia: Imersão simples; hidromassagem; com jacto subaquático; carbogasosos; duche de Vichy e duche de jacto.
Enteroclise e tratamentos ORL.
“Os aquistas vêm mais a partir de 15 de Julho até Outubro. Mas não são muitos, porque só temos este hotel e os preços são um bocadinho caros, se houvesse fora do parque concorrência, pensões ou estalagens mais baratas se calhar tínhamos mais gente.” (informante)

 O número anual de aquistas é reduzido, não ultrapassando a casa das duas centenas. Em tempos da II Guerra Mundial, sabemos pelos relatórios de Acciaiuoli que quase atingia os dois milhares. Amaro de Almeida, na sua visita em 1970, diz-nos que o número de aquistas tinha sido de 616 no ano anterior.      

 

Instalações/ património construído e ambiental

Ao fundo da alameda da entrada principal do belo parque termal encontram-se as nascentes D. Fernando, com buvete, e Maria Pia, assim chamada em memória da rainha deste nome, mulher de D. Luís, que aqui esteve em tratamento de águas. Seguem-se, na direcção sul-norte, as nascentes do Penedo e Grande Alcalina, com a sua monumental buvete, onde era captada a água para os balneários e fábrica de engarrafamento, edifícios que se encontram defronte desta buvete. Um pouco mais à frente, fica a buvete Pedras Salgadas e por fim a buvete da Preciosa.
“A funcionar está a Grande Alcalina e a D. Fernando, mas só com receita médica. A única aberta ao público é a de Pedras Salgadas. O balneário está fechado mas temos um pré-fabricado que está a trabalhar, até começarem as obras no balneário.” (funcionária do balneário)
Fora do parque encontram-se as nascentes da Ponte Romana, a cerca de 1 km para norte, perto do hipódromo, e, já na freguesia de Sabroso, as nascentes de Sabroso e Nova, todas elas encerradas.
O parque é de vegetação arbórea frondosa. A área deverá ser semelhante à do Parque de Vidago (40 hectares). Na entrada sul, a mais próxima da povoação de Pedras Salgadas, abre-se uma alameda que termina no largo da fonte Maria Pia. Do lado esquerdo da alameda há duas residências e a velha pensão, e do lado direito e ao fundo de um terreiro há um pavilhão da década de 1940 que serviu de casa do pessoal e de jardim de infância.
A Fonte Maria Pia é uma pequena gruta fechada por gradeamento em ferro em forma de troncos de madeira entrelaçados. À esquerda encontra-se a buvete da nascente D. Fernando. Aqui inicia-se outra alameda que termina no portão norte, onde se localiza a buvete da Grande Alcalina/Penedo, o antigo balneário, a antiga fábrica, um conjunto de lojas por detrás do qual está o balneário provisório. Segue-se a casa de chá, também desactivada, a nascente com buvete das Pedras Salgadas, defronte do lago, e ao fundo deste a buvete da Preciosa, encerrada.
Junto do portão norte uma curiosa construção semicircular servia de garagem. Na nossa visita ao local fomos acompanhados por um senhor morador na localidade, que em tempos tinha trabalhado nos hotéis desta estância, e que referiu a existência neste local de uma colecção de velhos automóveis: “Aqui nas garagens dantes tinham aí carros de colecção, agora não sei se ainda lá estão. Mas havia aí cada máquina no tempo do Raul de Oliveira, que era do dono disto, tinha carros antigos lindos.”

Entre os dois corpos da garagem abre-se uma outra alameda que leva ao Hotel Avelames, recentemente restaurado, e um pouco mais acima encontra-se o antigo casino, construído em 1910, que serve actualmente de centro de conferências. Entre a densa vegetação que ladeia a alameda adivinham-se mais duas edificações mal conservadas, os antigos Hotel do Norte e o Grande Hotel. O nosso guia comentou: “Têm de recuperar isto, como o senhor já reparou está todo em ruínas, só está de pé o que era pedra, a madeira já ruiu tudo.”

 

Natureza

Carbonata sódica, carbogasosas (cit. Acciaiuoli 1952, I: 172-3)    
Grupo das bicarbonatadas sódicas, ricas em gás carbónico, pH ácido na nascente. Hipotermal (fria), alcalino-sódica, mais ou menos radioactiva (Almeida e Almeida 1970)
Hipotermais, mesossalinas, gasocarbónicas, bicarbonatadas sódicas, ferruginosas e silicatadas, com reacção ácida embora a sua função seja fortemente alcalina (folheto, 2003)    

 

Alvará de concessão

1893 – Alvará de concessão da nascente de Sabroso, a 2 de Março
1893 – Alvará de concessão das nascentes de Pedras Salgadas ( D. Fernando, D. Maria, Penedo, Grande Alcalina e Pedras Salgadas), publicado no DG, nº 249, de 3 de Novembro de 1893.
1909 - Alvará de concessão da nascente Fonte Romana, 26 de Março.
1912 - Alvará de concessão da nascente Nova de Sabroso, 11 de Maio
1914 - Alvará de concessão da nascente Preciosa, 9 de Outubro.
1920 - Alvará de transmissão para Vidago & Pedras Salgadas das nascentes Vidago 1,2, 2-A e 3, Vila Verde e Oura, no concelho de Chaves; e Sabrosa, Nova nascente de Sabroso, Preciosa e Fonte Romana, no concelho de Vila Pouca de Aguiar. Publicado DG, nº 172, 2ª série, de 9/8/1920.
1924 - Despacho Ministerial de 16 de Dezembro de 1924, determinando o averbamento da nascente Caldas da Quinta do Peso à Sociedade Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas. Publicado no DG nº 40, 2ª série, de 17 de Fevereiro de 1925.
1937 - Portaria de 19 de Abril concedendo uma área de reserva de 100 hectares para a nascentes no interior do parque.

1998 - Contracto actual, de 30 de Março.

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Historial

Tavares (1810: 61) escreve no final do capítulo IX (“Das águas minerais da Província de Trás-os-Montes”) uma “Advertência”: “De outras águas que poderão, talvez, pertencer às salinas frias da Província de Trás-os-Montes, não tive outra notícia, senão de uma que, do sabor da água, deu o nome de Pedras Salgadas ao sitio onde nasce, perto de Vila Pouca de Aguiar, mais próximo de Vila Real do que de Bragança.
Teixeira de Sousa (1892) refere também esta versão da origem, mas ainda outra de cariz lendário: “Segundo outros, o lugar tira o seu nome de inumação feita junto do penedo acima referido. Perto, em Bornes, umas «mulheres de virtudes», as Salgadas, empregavam a água que caía do penedo em curas que atribuíam ao misticismo. Quando faleceram, o povo inumou os cadáveres junto da fonte milagrosa, e as pedras ou penedos ficaram sendo as Pedras Salgadas.”
Depois da referência de Tavares (1810) a nascente continuou no seu aproveitamento local por mais 60 anos. Em 1871 José Rodrigues apresentou uma “Breve notícia à cerca de uma água mineral em Trás-os-Montes perto de Rebordechão”. A redescoberta da nascente tinha acontecido um ano antes, em 1870. A água brotava perto da estrada de Vila Pouca da Aguiar para Chaves, a 200 m da nascente do Penedo. O autor apresentava os resultados de uma sua análise considerando-a uma água mineral gasosa, “muito superior à água de Selters e da maior parte das nascentes de Vichy.” (cit. Acciaiuoli 1944, IV: 213)
No Portugal Antigo e Moderno (1873-80) de Pinho Leal, já aparecem mencionadas quatro nascentes: Penedo, Rebordechão, Rio e Estrada.
Em 1875 formou-se uma companhia para a exploração destas águas, que, para Teixeira de Sousa (1892), teve origem numa proposta de um médico de Vila Real: “As virtudes terapêuticas das águas eram do domínio publico, o que determinou o Sr. Dr. Henrique Manuel Ferreira Botelho, actualmente clínico em Vila Real, a mandar proceder a um ensaio analítico no laboratório da Universidade de Coimbra, depois do que comprou as águas à Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, vendendo-as poucos anos depois a uma companhia que, para as explorar, se organizou no Porto, tendo como seu principal accionista e director o Sr. António Ferreira Motinho. Nada lucrou o estabelecimento nesta primeira fase da companhia. Despenderam-se quantias volumosas, mas descurando sempre as condições técnicas, de sorte que os prejuízos excederam em muito os benefícios. Como exemplo, basta dizer que os tiros de dinamite fizeram desaparecer o antigo penedo, e com ele quase toda a água que dele caía em abundante quantidade, restando dela hoje apenas a fonte Penedo, pequena para as exigências do consumo.”
Ramalho Ortigão publicou em 1875 “Banhos de Caldas e Águas Minerais”, onde escreveu um curto capítulo dedicado ás águas de Pedras Salgadas. Segundo este autor, a análise tinha sido feita pelo “distinto químico José Júlio Rodrigues, professor da Escola Politécnica de Lisboa”. Mas a fama das águas atravessava já fronteiras e tinham sido premiadas na Exposição Universal de Viena em 1873. Quanto ao equipamento existente, a menção é sumária: “No estabelecimento dos banhos encontra-se um hotel confortável, mandado construir pela empresa exploradora das águas.
Acciaiuoli (1944, IV: 215) cita três relatórios da Companhia das Águas de Pedras Salgadas dos anos de 1876 a 1878 de onde se depreende o improvisado das instalações. As obras do balneário tinham sido suspensas devido à invernia, mas havia a esperança de que no ano seguinte “metade da casa esteja em estado de aí se poderem dar banhos”. Quanto ao hotel, não era mais que um “barracão”, sobre o qual se planeava levantar mais um andar com 10 quartos.
Em 1879 iniciou-se a construção do Grande Hotel.
Em 1884 novas nascentes são descobertas: de sudoeste para nordeste, Rio, Gruta, José Júlio Rodrigues, Férrea, Nova, Saraiva e Botelho, Penedo e Preciosa.
Nesse mesmo ano as Pedras Salgadas recebem a visita real de D. Fernando, e em homenagem ao rei consorte a Nascente do Rio passa a chamar-se D. Fernando. É também desse ano a construção do novo balneário, de que temos uma descrição de Teixeira de Sousa (1892): “Tem doze recintos para banhos de imersão. Em cada um de onze, existe uma banheira ou tina de ferro esmaltado; num recinto especial existem quatro tinas mais fracas para banhos de preço inferior. Cada banheira recebe dois tubos diferentes, para a água quente e fria. A água quente é comum; a água fria é água mineral em excesso das fontes de águas minero-medicinais […] A água do Penedo é a que dá fama aos banhos de imersão, devido ao arsénico que contém; mas é fonte de tão pequena despesa e canalização tão imperfeita , que sem cuidado especial, o doente não poderá experimentar o benéfico efeito da água do Penedo em algumas doenças de pele.”
O Grande Hotel é descrito por Lopes (1892: 334): “O grande hotel anexo ao estabelecimento termal pode alojar 100 hóspedes, mas além dele há outros hotéis e casa particulares que dão alojamento. Como distracções encontram os frequentadores das Pedras Salgadas junto ao grande hotel uma vasta sala de ginásio, salas de leitura, de bilhar e de música, carreira de tiro, jogos ao ar livre ( lawn-tennis, croquet, etc.) e fáceis e bonitos passeios pelo grande parque e pelos arredores.
Em 1900 foi construído novo balneário, procedeu-se a novas captagens e a construção de novas buvetes. A empresa explorava três hotéis dentro do parque: o Hotel Avelames, o Grande Hotel e o Hotel do Norte. À frente da Companhia das Águas de Pedras Salgadas encontrava-se o médico e conselheiro Henrique Maia, que o inspector Tenreiro Sarzedas (1903,104) elogiou como “a alma pensante e dirigente de toda aquela obra civilizadora […] actual administrador gerente junto da companhia, distinto médico no Porto, e muito digno delegado de saúde do seu distrito
Em 1906 o rei D. Carlos instalou-se em Pedras Salgadas para tratamento de águas. No ano seguinte a linha de caminho de ferro do Corgo chegava a Pedras Salgadas.
Pereira (1912) descreve o estabelecimento: “ O Balneário foi construído em 1900 por iniciativa do Dr. Henrique Maia […] O átrio, que tem contíguo, para nascente, o gabinete administrativo e a sala de massagens, estabelece à direita a comunicação para o balneário das senhoras, e à esquerda para o dos homens […] Quer um quer outro têm doze cabines destinadas a banhos de imersão […] grande sala de duches, em pequenos compartimentos isolados, duches rectais, vaginais, perineais, etc. e uma estufa de sudação […] Cada banho de imersão tem uma tina de ferro esmaltado […] A desinfecção de cada banho, quando acaba de servir, é feita com um jacto violento de vapor de água […] Uma vasta cave, onde estão os geradores de vapor utilizados no Balneário. É nesta mesmo recinto que se faz a rotulagem, a capsulagem e o encaixotamento das garrafas das diversas fontes – o pavilhão das nascentes Grande Alcalina e Penedo comunicam com esta cave por meio de um túnel.
Em 1910 foi inaugurado o Casino das Termas, salão de festa e encontro, onde o jogo era pratica comum, mas ilegal. Na Câmara de Deputado republicana discutia-se a concessão do “Jogo de Azar” em estações balneares, que nunca veio a ser aprovada por pruridos e querelas morais republicanos.
Em 1920 forma-se a Empresa Vidago & Pedras Salgadas, a quem pertence a exploração de todas as nascentes da Freguesia de Bornes e Sabroso de Aguiar no concelho de Vila Pouca de Aguiar e todas as da freguesia de Vidago e Oura, excepto as nascentes de Salus, Fonte Maria, Areal e Campilho, sendo esta última ainda hoje concessionada por um alvará diferente. Salus e Fonte Maria eram exploradas por uma outra empresa, a Companhia Portuguesa de Águas Salus (Vidago), que só a partir de meados da década de 1960 foi integrada na Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas.
A empresa exploradora destes três grupos de nascentes soube afirmar-se no mercado internacional pela exportação de águas. No termalismo e como destino turístico a sua ascensão também é marcante ate à década de 1950, mas na fase de decadência que se seguiu obrigou ao encerramento do balneário em 1975, só vindo a reabrir em 1998, instalado num pré-fabricado. A partir da década de 1990, a sua história é semelhante aos outros grupos de nascentes explorados por esta empresa, sendo transaccionada entre os grupos Sousa Cintra, Jerónimo Martins e finalmente Unicer.
Quando da nossa visita (2005) contactámos com um senhor morador em Pedras Salgadas, reformado da hotelaria, que trabalhou para a empresa nas décadas de 1950 e 60: “Eu trabalhava no hotel na cozinha, mas só na época balnear, comecei garoto a trabalhar na porta. Depois passei para a sala, fazia recados ia buscar coisas à quinta do patrão, o Sr. Ribeirinho. Nessa altura isto estava cheio de gente, mas era outra coisa, isto tinha outra apresentação, os empregados eram educados, andavam vestidos a rigor, homens a encaminhar os hóspedes, pareciam uns generais com as suas fardas. Sabiam falar com os clientes, mas depois abandalhou-se, não sei porquê.”
Seria tempo da empresa se voltar novamente para a valência turística, pois “o engarrafamento de água já está garantido, isso não impede que agora se preocupem com o turismo. Só o Canada consume 50 milhões de unidades anualmente. Mas não é só o Canadá, são os Estados Unidos, em toda a América do Sul e Europa se consome água desta. Agora o turismo não tem nada a ver com isso, podiam incrementar o turismo da mesma maneira, além de terem esta riqueza natural podiam ter outra, deviam fazer alguma coisa por esta gente, não fazem nada, não sei para onde vai tantos milhões, não sei para onde vai o dinheiro.”
A 21 de Novembro de 2003 o “Jornal de Notícias” noticiava que a Unicer iria apresentar um projecto de recuperação do parque termal onde contava com a colaboração do arquitecto Siza Vieira.
Este projecto foi mencionado por uma informante na nossa visita (2005), como estando para iniciar-se: “A 4 de Novembro vão iniciar-se as obras do projecto do arquitecto Siza Vieira. Vai ser feita em três fases. Na 1ª fase vai ser a recuperação do balneário, do Grande Hotel e das Fontes. Depois, na 2ª fase, é a recuperação da antiga pensão e dos edifícios das antigas fábricas, e na 3ª fase será fazer passar o rio outra vez pelo parque, era assim antigamente, e criar no Hotel Universal um lar para a 3ª idade.

Segundo notícia do “Público” (21/1/06) o projecto de renovação de Vidago e Pedras Salgadas prevê para Pedras Salgadas a construção de um novo hotel, demolindo o que resta do Hotel do Norte e do Grande Hotel, criando-se um spa lúdico, um espaço museológico, um “jardim temático da água” e a renovação das unidades industriais de engarrafamento.

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Alojamentos

“Há ainda o universal mas já está fora do Parque, mas a funcionar só está o Hotel Avelames, é o nome do rio.” (funcionária do balneário) O Hotel Avelames foi recentemente restaurado. No interior há uma placa comemorativa da estadia do rei D. Carlos. Conta com 87 quartos, restaurante e diversas salas. Entre os serviços prestados são de salientar os programas de “bem estar e relaxamento”, com programas de 1, 2 e 3 dias.      

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Recortes

Público – 21/1/06 (Inês Sequeira) – Vidago e Pedras Salgadas renascem até 2008/ Projecto Aquanattur – Siza Vieira comanda a modernização do hotel Vidago Palace e a nova construção nas Pedras Salgadas. Destaque: Golfe vale 350 milhões de euros.
JN – 29/9/04 (Margarida Luzio) – Pedras Salgadas recuperam prestígio – Espaço termal está de novo a ser alvo de muita procura pelos aquistas nacionais – Destaque: Campanha promocional em fim de época
JN - 21/11/03 (Almeida Cardoso) – Turismo – Unicer deverá apresentar o projecto de reabilitação e valorização do parque termal até ao fim do mês – Pedras Salgadas nas mãos de Siza.
JN - 2/10/00 (Fernando Seixas) Termas de Portugal – Pedras Salgadas anseia recuperar velho prestígio – Empresa encetou programa que visa voltar a colocar a estância no roteiro dos grandes centros de cura termal e de repouso ( Destaque: Tabela de Preços)
JN - 3/7/97 (Armando Miro) – História paralela de êxito do JN e das Águas das Pedras – a primeira edição do JN teve como anunciante as Águas das Pedras Salgadas. Empresa também jovem, criada em 1873, acreditava no lançamento do JN (1888) para levar ao conhecimento do público a sua “Água Minero-Medicinal”, então vendida em farmácias. Foram dois percursos centenários de êxito.

Expresso (Rev.) – 15/2/97 (Fernando Gaspar) – Águas passadas

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Bibliografia

Acciaiuoli: 1936; 1937; 1940; 1941; 1942; 1944; 1947;1948a;  1948b; 1949-50; 1953. Almeida 1970, Andrade 1893, Botelho 1879, Brandt 1881, Chernovitz 1878, Félix 1877, Gomes 1871, Gomes 1872, Júnior,1888-89, Leal 1875-80, Lopes 1892, Lourenço 1867, Magalhães 1894,Maia 1883, Monteiro 1889, Motinho 1881, Ortigão 1875, Parada1875, Pereira 1913, Santos Junior 1888, Santos Júnior 1889, Santos Júnior 1893, Rodrigues 1871, Rodrigues 1872, Silva 1892/3, Sousa 1886, Sousa 1887, Sousa 1892, Tavares 1810, Torres 1886, Anuário Médico-hidrológico de Portugal 1963, Breves esclarecimentos 1888, Comparação química 1871, Estatutos da Companhia 1888

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Dados gerais

Distrito
Vila Real

Concelho
Vila Pouca de Aguiar

Freguesia
Bornes de Aguiar e Sabroso de Aguiar       

Povoação/Lugar
Pedras Salgadas 

Localização
O parque termal situa-se à esquerda da EN-2, na direcção sul-norte, no grande vale que forma a Vreia de Bornes, da Freguesia de Bornes. Na vizinha freguesia de Sabroso encontram-se mais duas nascentes pertencentes ao grupo Pedras Salgadas.  

Província hidromineral
B / Bacia hidrográfica do Rio Douro       

Zona geológica
Maciço Hespérico, nos limites da Zona Centro-Ibérica com a sub-zona da Galiza Média / Trás-os-Montes

Fundo geológico (factor geo.)
No limite das rochas magmáticas ácidas (granitóides) com as rochas metamórficas (xistos)   

Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l de CaCO3

Concessionária

Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas, S.A. (Grupo Unicer) Alfragide
Morada: AE Lisboa – Sintra, km 2, apartado 70099 2720 Alfragide

Telefone
259437140

Fax
259437141

Morada
Parque de Pedras Salgadas – 5450 -140 Bornes de Aguiar

E-mail / site

pedras@unicer.pt www.parquepedrassalgadas.com

 

 

 


Entrada do Parque de Pedras Salgadas




Buvete da Fonte D. Fernando




A fonte D. Maria




Fonte da Grande Alcalina




A buvete da Fonte de Pedras Salgadas




O Hotel Avelames, a demolir na actual intervenção arquitectónica




O velho  Balneário




Fonte de Pedras Salgadas